Em uma entrevista ao Globo, Saramago fala um pouco sobre seu ponto de vista sobre a internet, pois lançou um livro com artigos publicados em seu blog "O Caderno de Saramago". Em uma pergunta sobre o twitter ele afirma que, de degrau em degrau, estamos descendo até o grunhido, e que a louvada clareza das sínteses é, por vezes, enganosa, referindo-se aos limite de 140 caracteres. Poxa, não culpo ninguém, se por pressa ou desatenção, troque uma "cena" por "sena", ou um editor-chefe de um grande jornal sendo corrigido por uma ex-BBB... Ainda mais com seus "seguidores" sempre bem atentos à tudo que dizem e fazem. Extrapolando um pouco isso, onde pode parar o espaço democrático e livre, denotados à internet? Pois, a febre do momento é "seguir" alguém e se expressar pouco... Isso me lembra um pouco o livro 1984, de George Orwell.
Bom, já que citei Saramago, ele acaba de lançar um livro intitulado Caim, em que redime o personagem bíblico do assassinato do irmão Abel e credita a Deus a autoria intelectual do crime, ao depreciar o sacrifício que Caim Lhe havia oferecido. “Deus não é confiável. Que diabo de Deus é esse que, para enaltecer Abel, despreza Caim?”, comentou Saramago, em entrevista divulgada ontem pela agência espanhola de notícias EFE.
Bom, já que citei Saramago, ele acaba de lançar um livro intitulado Caim, em que redime o personagem bíblico do assassinato do irmão Abel e credita a Deus a autoria intelectual do crime, ao depreciar o sacrifício que Caim Lhe havia oferecido. “Deus não é confiável. Que diabo de Deus é esse que, para enaltecer Abel, despreza Caim?”, comentou Saramago, em entrevista divulgada ontem pela agência espanhola de notícias EFE.
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